O Lusco Fusco está intermitente. Também é assim que está a minha vida.
Tenho a tendência para iludir-me. Tenho sempre a convicção pura de que se mergulhar de cabeça vou conseguir o que mais quero. Tenho sempre a ilusão de que a maldade não consegue superar a humildade. Tenho sempre a mesma recompensa: um enorme vazio.
A única coisa que dá alento à minha vida são os que mais amo. Os meus sobrinhos, Tiago e Afonso, os meus pais, a minha mana, o meu João e os meus poucos (mas verdadeiros) amigos continuam a ser os grandes responsáveis pelo meu sorriso. A eles devo tudo o que fui, tudo o que sou.
Faço parte de uma geração rasca, que está à rasca e que não se desenrasca seja qual for a opção que tome. Sou uma cidadã do mundo, num país que afunda e onde o futuro se resume à instabilidade. Não me dão o direito de ter uma casa, de ter um equilíbrio, de poder sonhar com uma família. Por mais esforços que faça, por mais que lute, não consigo ter um rumo. Estou há três meses a dar tudo de mim, a colocar o meu corpo à prova, a dedicar 13 a 14 horas das 24 que tem o dia para provar que sou empenhada e profissional. Pagam-me uma miséria, num período a que chamam de experimental, quando tudo o que já tinha antes era uma experiência e a carteira vazia. Quase 120 dias depois, provo a mim própria o que já sabia.
Desabafei. Sinto-me melhor. Aproveito que o João não está aqui para escrever neste cantinho e tentar perceber que passo tome a seguir. Tenho colocado tudo em causa, afastei-me de pessoas e lugares que me faziam sentir útil. Não volto a colocar nada à frente das minhas convicções. Não volto.
Gostava tanto que se abrisse um caminho. Seja ele qual for. Um trilho... O resto eu descubro.
Beijinhos para quem ainda passa por aqui...
Tenho a tendência para iludir-me. Tenho sempre a convicção pura de que se mergulhar de cabeça vou conseguir o que mais quero. Tenho sempre a ilusão de que a maldade não consegue superar a humildade. Tenho sempre a mesma recompensa: um enorme vazio.
A única coisa que dá alento à minha vida são os que mais amo. Os meus sobrinhos, Tiago e Afonso, os meus pais, a minha mana, o meu João e os meus poucos (mas verdadeiros) amigos continuam a ser os grandes responsáveis pelo meu sorriso. A eles devo tudo o que fui, tudo o que sou.
Faço parte de uma geração rasca, que está à rasca e que não se desenrasca seja qual for a opção que tome. Sou uma cidadã do mundo, num país que afunda e onde o futuro se resume à instabilidade. Não me dão o direito de ter uma casa, de ter um equilíbrio, de poder sonhar com uma família. Por mais esforços que faça, por mais que lute, não consigo ter um rumo. Estou há três meses a dar tudo de mim, a colocar o meu corpo à prova, a dedicar 13 a 14 horas das 24 que tem o dia para provar que sou empenhada e profissional. Pagam-me uma miséria, num período a que chamam de experimental, quando tudo o que já tinha antes era uma experiência e a carteira vazia. Quase 120 dias depois, provo a mim própria o que já sabia.
Desabafei. Sinto-me melhor. Aproveito que o João não está aqui para escrever neste cantinho e tentar perceber que passo tome a seguir. Tenho colocado tudo em causa, afastei-me de pessoas e lugares que me faziam sentir útil. Não volto a colocar nada à frente das minhas convicções. Não volto.
Gostava tanto que se abrisse um caminho. Seja ele qual for. Um trilho... O resto eu descubro.
Beijinhos para quem ainda passa por aqui...