Perder alguém de quem gostamos traz-nos à alma uma dor tão intensa...
Não sei se essa dor consegue ser maior do que a tristeza que invade o meu coração por não ter dito mais vezes um simples e banal “gosto de ti”, “fazes-me falta” ou “és importante para mim”.
Perdi um familiar muito querido este fim de semana. Um domingo de sol, uma ida à praia combinada, e uma notícia que ninguém espera ouvir: Morreu... A ironia destas coisas completa-se quando alguém que andou uma vida inteira na estrada, ao volante de um autocarro, acaba por perder a vida atropelado enquanto andava descontraidamente de bicicleta num pacato domingo de manhã. Um passeio sem retorno, como muitos, e que todos os dias me passam pelas mãos, numa profissão onde as mortes não passam de números. Sou jornalista.
Um rotineiro passeio de bicicleta acabou numa morte estúpida que não traz consolação de espécie alguma, a não ser o facto de pensar no quanto é tímida a linha que nos separa deste mundo e do “outro”. De repente, todas aquelas coisas que me fizeram chorar, parecem agora sem sentido e completamente triviais perante a dor que me invade o corpo, o espírito e a alma. Numa reflexão, que preferia não estar a fazer, ocorre-me dizer que nem as lágrimas que caem por namorados (ou ex-namorados), nem as discussões com pais, um emprego mal pago, ou falta de um trabalho, assumem qualquer importância nesta mistura de alto risco a que chamamos VIDA. E viver é uma dádiva tão intensamente valiosa que nos esquecemos que não sabemos quando vem o fim. E ele vem, mais tarde, mais cedo, seja quando for, mas vem.
Uma espécie de “clik” ocorreu dentro de mim. Mudei. A perspectiva, a maneira de estar, de sentir, de viver...E porque hoje secalhar tenho uma visão diferente deste pequeno mundo, prometi a mim mesma dar valor só a quem realmente me faz sorrir e ter vontade de estar VIVA. Pai, mãe, amigos (e vocês sabem quem são) obrigada por estarem presentes, obrigada por me fazerem ser uma pessoa melhor a cada minuto que passa no relógio da vida. Obrigada.
Não sei se essa dor consegue ser maior do que a tristeza que invade o meu coração por não ter dito mais vezes um simples e banal “gosto de ti”, “fazes-me falta” ou “és importante para mim”.
Perdi um familiar muito querido este fim de semana. Um domingo de sol, uma ida à praia combinada, e uma notícia que ninguém espera ouvir: Morreu... A ironia destas coisas completa-se quando alguém que andou uma vida inteira na estrada, ao volante de um autocarro, acaba por perder a vida atropelado enquanto andava descontraidamente de bicicleta num pacato domingo de manhã. Um passeio sem retorno, como muitos, e que todos os dias me passam pelas mãos, numa profissão onde as mortes não passam de números. Sou jornalista.
Um rotineiro passeio de bicicleta acabou numa morte estúpida que não traz consolação de espécie alguma, a não ser o facto de pensar no quanto é tímida a linha que nos separa deste mundo e do “outro”. De repente, todas aquelas coisas que me fizeram chorar, parecem agora sem sentido e completamente triviais perante a dor que me invade o corpo, o espírito e a alma. Numa reflexão, que preferia não estar a fazer, ocorre-me dizer que nem as lágrimas que caem por namorados (ou ex-namorados), nem as discussões com pais, um emprego mal pago, ou falta de um trabalho, assumem qualquer importância nesta mistura de alto risco a que chamamos VIDA. E viver é uma dádiva tão intensamente valiosa que nos esquecemos que não sabemos quando vem o fim. E ele vem, mais tarde, mais cedo, seja quando for, mas vem.
Uma espécie de “clik” ocorreu dentro de mim. Mudei. A perspectiva, a maneira de estar, de sentir, de viver...E porque hoje secalhar tenho uma visão diferente deste pequeno mundo, prometi a mim mesma dar valor só a quem realmente me faz sorrir e ter vontade de estar VIVA. Pai, mãe, amigos (e vocês sabem quem são) obrigada por estarem presentes, obrigada por me fazerem ser uma pessoa melhor a cada minuto que passa no relógio da vida. Obrigada.
1 comentários:
também te quero agradecer, porque não é por acaso que sempre que penso em ti sinto um calorzinho bom cá dentro, sabes como é? cada minuto da nossa vida tem de ser aproveitado com coisas boas. e há tantas tantas! beijinho enooorme
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