É isso mesmo. Leram bem. Aos 24 anos tive a minha primeira dor de dentes (e espero sinceramente que também tenha sido a última). Porque é que digo que é a primeira, porque uma coisa é ter uma dorzinha que passa com um ou dois nimed´s (passo a publicidade) e outra, bem diferente, é sentir uma dor que parece interminável, que não passa com qualquer espécie de comprimido e que te faz desejar qualquer coisa (mesmo suicida) na profunda esperança de que PASSE! Pois bem, nunca tinha sentido tal dor e confesso que não é nada, mesmo nada, agradável.
A sensação que tinha era a de que os meus dentes se tinham alojado no meu cérebro, daí a sensação de que a minha cabeça ia explodir, além das fortes pontadas que faziam com que desejasse arrancar a minha boca sem dó nem piedade. Imaginam o que é ficar uma noite inteira acordada, com uma dor terrível, gemidos de aflição e um choro compulsivo que parece não ter fim? A determinada altura pensei mesmo que ia endoidecer! Assim fiquei eu com a minha primeira dor de dentes!
O meu muito obrigada ao João, sempre presente, pronto a dividir comigo a minha dor, se fosse possível, e um obrigado ainda mais especial ao pai do joão e à famosa omolete, feita em minha homenagem, só para que pudesse tomar o antibiótico. O meu agradecimento sincero também à futura sogrinha e à placa de gelo maravilhosa que fez-me aliviar, ainda que por breves instantes, a mais insuportável das dores! ;)
É bonito agradecermos quando alguém tenta ajudar-nos, mesmo que se trate de um agradecimento que diz respeito a uma dor de dentes!
Já não me dói nada! Que alívio...