Não me apetece perder tempo a contar-vos o resto da minha odisseia na Segurança Social. Até porque vocês devem imaginar muito bem o que se seguiu. Se fosse recordar-me daqueles momentos ia fazer com que voltassem sentimentos muito maus e, hoje, o que tenho no meu coração é tudo menos tristeza e revolta.
Tenho algo muito mais valioso para partilhar com vocês. Ontem foi um dia muito importante para mim. A Associação Artémis esteve representada no "Barrigas de Amor", um evento que teve lugar no Parque dos Poetas , e que graças a um fantástico grupo de voluntárias levou mais alto o nome da Associação e a mensagem que lhe dá forma.
A luta em nome da sensibilização e o apoio a mães e familiares que passaram por uma perda gestacional (aborto espontâneo, morte fetal ou morte pé natal) não pode acabar e nós somos a prova de que enquanto há esperança, há vida!
Tive a honra de conhecer neste evento mais uma lutadora como a minha irmã. A Vanda (amiga da minha mana e do meu cunhado) passou por um aborto espontâneo, por uma gravidez ectópica e é mãe do anjo Matilde que foi para o Céu há cerca de um mês e meio. Enfrentando os seus medos e fraquezas, vestiu a camisola da Associação e juntou-se a esta causa de corpo e alma. As lágrimas nos olhos foram uma constante, mas estou certa de que ela saiu de lá com um coração sorridente e reconfortada com os inúmeros exemplos de coragem com que contactámos ao longo do dia.
Pudemos também contar com a Maria dos Anjos, uma senhora fantástica que se juntou a nós, levada pela mesma dor que há cerca de 20 anos lhe levou um filho ainda na gravidez. Com um sorriso fantástico e uma força incrível, a Maria dos Anjos esteve no nosso expositor da parte da manhã e mostrou que a dor e a saudade não se esquecem mas que é possível começar de novo. A Diana (já agora, sê muito bem vinda ao meu cantinho de palavras, minha querida)... A Diana é uma menina que eu não conhecia mas de quem já tinha ouvido falar muitas vezes, através da Sandra. Pude testemunhar na primeira pessoa, que ela é, de facto, uma força da natureza. Quando a vejo chegar, com um colar cervical, pronta para ajudar, percebi que realmente só trava a acção quem não tem vontade de agir. Adorei conhecê-la! Ainda para mais, é mãe de um Afonso! Ahahha... Curiosamente, também nasceu em Setembro, o mês em que está previsto que o meu sobrinho Afonso nasça! A Diana nunca passou por uma perda, nem teve ninguém perto dela que tivesse passado por esta privação mas, ainda assim, não quis alhear-se de uma causa que assume como sendo sua, visível em cada acção de voluntariado no seio da Artémis.
A Xana, foi com a Maria ao Barrigas de Amor. A Xana é uma menina que conheci em Novembro passado no almoço de natal da Artémis. Naquela altura, ouvi-lhe pouco mais do que uma frase mas lembro-me até hoje daquele olhar triste e carregado de lágrimas. Tal como a minha irmã, também ela tinha perdido a sua razão de viver às 37 semanas de gestação. Tinha passado apenas um mês desde que tudo tinha acontecido e a Xana tinha decidido ir conhecer-nos. Foi tão importante! Ontem, quando a reencontrei, conheci uma Xana diferente! Um sorriso encantador, uma força inesgotável e uma Maria que cresce cheia de vida na sua barriguinha!
A Cristina, bem... Não há palavras para a descrever! Depois de um ensaio, veio juntar-se a nós com apenas um iogurte no estômago mas muita vontade de marcar a diferença. A Cristina é mãe da Filipa, com cerca de 8 anos, e trava uma batalha contra o tempo para tentar engravidar novamente, depois de já ter passado por cinco abortos espontâneos em diferentes períodos da gestação.
A Sandra, a minha amiga Sandra, foi mais uma vez a minha companheira destas lutas. Foi através dela e da Mónica que percebi que éramos pessoas especiais. A Sandra fez-me acreditar que o Tiago tinha sido recebido no Céu pela filha dela e eu, acreditei que cá em baixo era a mãe da Mónica que zelava por todas nós. Desde então, aprendi tanto... Senti que o sorriso desta mãe que se recusa a que esqueçam a sua filha era a maior inspiração para mim, enquanto tia. Foi através das suas palavras, da sua coragem que me reergui e mostrei a toda a minha família que era possível voltarmos a viver! Era possível... O Vasco, o irmão da Mónica, é a prova de que a esperança é a nossa razão de viver. Uma filha no Céu, e um filho na terra, como ela sempre diz.
Passava horas a falar-vos destas guerreiras! São para mim, verdadeiros exemplos de coragem e esperança! Tenho-as no meu coração.
Ontem, no Barrigas de Amor, senti por diversas vezes que os nossos anjos estavam ali. Estavam presentes nas inúmeras caras que passaram pelo expositor da Artémis, nos inúmeros olhares divididos entre a dor e a saudade, na solidariedade de cada sorriso, de cada gesto...
Senti que estávamos a fazer a melhor das homenagens aos nossos anjos. Senti que o meu sobrinho Tiago, a Mónica, as Matildes e todos os anjos haviam de se orgulhar por nunca nos esquecermos da sua curta existência...
Ontem senti a verdadeira sensação de Missão cumprida!
Obrigada Artémis!
Um espaço para falar das coisas mais patéticas às mais sérias, das mais alegres às mais tristes, das mais doces às mais amargas... Aqui as palavras ganham corpo e aliviam a alma, neste lusco fusco que é a vida!
Sobre a je...
- LuscoFusco
- Mim ser assim, assado e cozido (frito é que não, faz mal ao colesterol!)
Não, não estou revoltada com a vida.
Não, não estou revoltada com o mundo.
Não, não estou revoltada com o desemprego.
Não, não estou revoltada com a segurança social.
Não, não estou revoltada com a mal amada que me recebeu no IEFP.
Não, não estou revoltada com as pessoas ou comigo.
ESTOU REVOLTADA COM O ESTA REPÚBLICA DAS BANANAS A QUE CHAMAM DE SISTEMA!
Não se assustem ao ler-me. São desabafos. Como já vos disse antes, não vou baixar os braços. Além deles, tenho duas pernas, uma cabeça e muitaaaaaaaaaaaaaaaa vontade de trabalhar! Muita vontade de fazer algo por mim. Recusei-me sempre a olhar para um subsídio de desemprego como quem olha para um salário que cai na conta ao final de cada mês. É a primeira vez que me encontro numa situação deste tipo ( e a última, espero!). Para mim, o subsídio de desemprego é e será sempre um recurso. Um recurso que não me está a ser dado gratuitamente, tal como o governo parece querer fazer sentir a quem o recebe. Para mim, a porcaria deste subsídio só vem até mim, porque estou numa situação que não escolhi. O desemprego bateu à minha porta mas garanto-vos que não vai levar muito a que lhe mostre a saída. Era o que faltava!
Com 26 anos e uma vida inteira pela frente e estar a desesperar porque se atravessou um obstáculo no meu caminho?! Era mesmo só o que faltava!
Tenho uma vida linda, uma família que amo e que me ama, tenho saúde, tenho amigos e tenho um sobrinho prestes a vir ao mundo e não me passa pela cabeça mais nada que não seja aproveitar estas minhas dádivas! Acontece que esta onda de positivismo (que no fundo mais não é do que deparar-me com a realidade) ficou um tanto ou quanto abalada esta semana...
Na segunda-feira fui à Segurança Social (SS) e apercebo-me que a minha empresa estava em falta comigo. O contabilista, simplesmente tinha-se "esquecido" de dar a entrada das minhas folhas de vencimento e respectivos descontos. Fiquei bamba quando a simpática senhora da SS me diz que só tinha descontos até Dezembro de 2008 e que, assim sendo, não tinha direito ao subsídio de desemprego. Depois de 36 números de espera e umas belas três horas a pavonear-me na Loja do Cidadão, tinha ido ali em vão! Liguei ao meu patrão, pedi-lhe responsabilidades. Nunca, em nenhum momento, perdi a calma mas só eu sei como me sentia. Tinha havido um erro. (Até ai nada de novo e também sabia que esse erro não era meu). O que me interessava era a solução. Essa ainda não chegou mas parece estar a caminho... Até lá espera-me mais uma jornada em frente à SS e a conquista de uma senha, entre centenas.
Na SS dizem-me ainda que devia dirigir-me ao Centro de Emprego para tratar do processo e que assim que os descontos estivessem em ordem, o dito processo avançava. Aqui sim, o que vos vou relatar é digno de uma odisseia! Tiro a senha no IEFP(outra) e tenho 93 números à minha frente. No momento em que olho para o placard luminoso pisca o 99 e eu tenho na minha mão a senha premiada com o número 192! Não desesperei. Decorei todas as leituras disponíveis naquele centro de emprego, muni-me do maior número de informação possível. Durante as três horas e meia que ali estive, intervaladas com idas ao café, ia-me deparando com as faces carregadas das centenas de pessoas que passavam por aqueles corredores, certamente em situações muito mais penosas do que a minha.
Chegou a minha vez. Entrei no gabinete nº6. Era sombrio, pequeno e nada acolhedor. Peço com licença e ouço uma voz por detrás do écrã de computador que pede que me sente. Estava prestes a conhecer uma senhora que devia estar a cortar carne num talho ( com a devida ressalva ao humanismo das muitas pessoas que têm este trabalho) mas que em vez disso estava numa secrerária do Instituto De Emprego e Formação Profissional...
(Continua....)
Não, não estou revoltada com o mundo.
Não, não estou revoltada com o desemprego.
Não, não estou revoltada com a segurança social.
Não, não estou revoltada com a mal amada que me recebeu no IEFP.
Não, não estou revoltada com as pessoas ou comigo.
ESTOU REVOLTADA COM O ESTA REPÚBLICA DAS BANANAS A QUE CHAMAM DE SISTEMA!
Não se assustem ao ler-me. São desabafos. Como já vos disse antes, não vou baixar os braços. Além deles, tenho duas pernas, uma cabeça e muitaaaaaaaaaaaaaaaa vontade de trabalhar! Muita vontade de fazer algo por mim. Recusei-me sempre a olhar para um subsídio de desemprego como quem olha para um salário que cai na conta ao final de cada mês. É a primeira vez que me encontro numa situação deste tipo ( e a última, espero!). Para mim, o subsídio de desemprego é e será sempre um recurso. Um recurso que não me está a ser dado gratuitamente, tal como o governo parece querer fazer sentir a quem o recebe. Para mim, a porcaria deste subsídio só vem até mim, porque estou numa situação que não escolhi. O desemprego bateu à minha porta mas garanto-vos que não vai levar muito a que lhe mostre a saída. Era o que faltava!
Com 26 anos e uma vida inteira pela frente e estar a desesperar porque se atravessou um obstáculo no meu caminho?! Era mesmo só o que faltava!
Tenho uma vida linda, uma família que amo e que me ama, tenho saúde, tenho amigos e tenho um sobrinho prestes a vir ao mundo e não me passa pela cabeça mais nada que não seja aproveitar estas minhas dádivas! Acontece que esta onda de positivismo (que no fundo mais não é do que deparar-me com a realidade) ficou um tanto ou quanto abalada esta semana...
Na segunda-feira fui à Segurança Social (SS) e apercebo-me que a minha empresa estava em falta comigo. O contabilista, simplesmente tinha-se "esquecido" de dar a entrada das minhas folhas de vencimento e respectivos descontos. Fiquei bamba quando a simpática senhora da SS me diz que só tinha descontos até Dezembro de 2008 e que, assim sendo, não tinha direito ao subsídio de desemprego. Depois de 36 números de espera e umas belas três horas a pavonear-me na Loja do Cidadão, tinha ido ali em vão! Liguei ao meu patrão, pedi-lhe responsabilidades. Nunca, em nenhum momento, perdi a calma mas só eu sei como me sentia. Tinha havido um erro. (Até ai nada de novo e também sabia que esse erro não era meu). O que me interessava era a solução. Essa ainda não chegou mas parece estar a caminho... Até lá espera-me mais uma jornada em frente à SS e a conquista de uma senha, entre centenas.
Na SS dizem-me ainda que devia dirigir-me ao Centro de Emprego para tratar do processo e que assim que os descontos estivessem em ordem, o dito processo avançava. Aqui sim, o que vos vou relatar é digno de uma odisseia! Tiro a senha no IEFP(outra) e tenho 93 números à minha frente. No momento em que olho para o placard luminoso pisca o 99 e eu tenho na minha mão a senha premiada com o número 192! Não desesperei. Decorei todas as leituras disponíveis naquele centro de emprego, muni-me do maior número de informação possível. Durante as três horas e meia que ali estive, intervaladas com idas ao café, ia-me deparando com as faces carregadas das centenas de pessoas que passavam por aqueles corredores, certamente em situações muito mais penosas do que a minha.
Chegou a minha vez. Entrei no gabinete nº6. Era sombrio, pequeno e nada acolhedor. Peço com licença e ouço uma voz por detrás do écrã de computador que pede que me sente. Estava prestes a conhecer uma senhora que devia estar a cortar carne num talho ( com a devida ressalva ao humanismo das muitas pessoas que têm este trabalho) mas que em vez disso estava numa secrerária do Instituto De Emprego e Formação Profissional...
(Continua....)
Papéis para cá.
Papéis para lá.
Assine aqui, por favor.
Agora, uma assinatura aqui.
Outra vez aqui.
Tire a senha.
Volte amanhã.
Desculpem a ausência mas tenho andado ocupadíssima em visitas ao meu contabilista, aos meus amiguinhos da segurança social, centro de emprego, etc...
Volto em breve!
Ps: Obrigada pelas vossas palavras de apoio e incentivo. Obrigada de coração!
Papéis para lá.
Assine aqui, por favor.
Agora, uma assinatura aqui.
Outra vez aqui.
Tire a senha.
Volte amanhã.
Desculpem a ausência mas tenho andado ocupadíssima em visitas ao meu contabilista, aos meus amiguinhos da segurança social, centro de emprego, etc...
Volto em breve!
Ps: Obrigada pelas vossas palavras de apoio e incentivo. Obrigada de coração!
É oficial! Sou mais uma jovem prestes a engrossar as infindáveis listas do desemprego.
Como me sinto? Absorvida por uma anestesia mental, suficiente para ter passado uma noite em claro, avaliando todas as opções profissionais que fui tomando ao longo da minha vida. Até hoje. Até agora. Até este momento.
Sinto-me uma espécie de jogadora que fixa o cimo da mesa, olhando para o que restou das apostas nos cavalos errados. Nunca tive aptidão para o jogo, embora a vida me tivesse feito o favor de ensinar que a sorte e o azar andam de braço dado com o empenho, com a vontade de chegar a algum lugar. Um lugar que não este onde estou agora.
Esta manhã, enquanto falava com o meu melhor amigo, dizia-lhe que não era assim tão mau. Afinal de contas, há muito que procurava uma mudança. E as mudanças podem/devem ser para melhor. Eu acredito que assim será. Convictamente.
"Baixar ou levantar os braços custa exactamente o mesmo, apenas muda o movimento que escolhemos", frase sábia dita pelo Sr. António. Era um velhinho amoroso que costumava sentar-se no banco em frente da minha casa em Benfica, quando eu ainda era estudante. Aprendi muito com ele... Entre uma cartada e um cigarro, o Sr. António era um homem experiente num corpo massacrado pela dureza da vida. Nada lhe tirava o sorriso. "Só não quero solidão, menina", dizia-me tantas vezes. Enquanto existissem baralhos de cartas, companheiros de batota, um cigarro e um banco de jardim, este homem teria vida. Não lhe segui o rumo. Não sei o que foi feito daquele sorriso amarelado pelo alcatrão. Nunca mais pisei aquelas ruas de Benfica. Mas lembro-me do Sr. António muitas vezes. Vezes demais.
Hoje aqui estou. Faço uma pausa na arrumação da secretária (companheira dos últimos dois anos) para escrever neste canto de desabafo onde há tanto de mim. Hoje sinto-me assim, sem sentir. Leio e releio o meu último post, onde me apercebo que o "safanão" chegou. Não, não tenho aspirações em tornar-me taróloga, vidente, etc. Torna-se fácil adivinhar o futuro, quando o presente nos dá sinais. O meu trabalho tinha vindo a dá-los. A cada dia, a cada mês...
Escrevo-vos para dizer que não baixo os braços. Escrevo para conseguir acreditar que a minha oportunidade anda algures por este mundo. Perdida. Tal como eu me sinto neste momento. Escrevo para me certificar que, conscientemente, não baixarei os braços pois, tal como o Sr. António tantas vezes dizia, custa o mesmo do que levantá-los. Escrevo-vos porque preciso de mimo e das vossas palavras de conforto. Escrevo porque escrever, comunicar oral e verbalmente, são sonhos de menina que não quero deixar que morram.
Se conhecem alguém, ou alguém que conhece alguém, ligado à comunicação ou jornalismo (televisivo, radiofónico, escrito) digam que existe uma jovem jornalista que ama o que faz e que procura uma oportunidade. Essa jovem sou eu.
Obrigada por me lerem... Obrigada.
Beijinhos
... e aproveitei para apanhar um grandessíssimo escaldão nos pés. Claro! Ou é ou não é! Tive uns dias de pausa na atribulada vida de jornalista, decido ir trabalhar para o bronze e escaldo os pés! Nada mais normal, quando o sol já não é o de antes e o protector factor 15 já nem serve para combater os devaneios dos raios UV. Cada vez mais fortes! Sim, que há uns anos eu ficava na praia 8 horas seguidas e passava de morena a chamuscada. Hoje em dia, basta um par de horas para vestir a pele de um camarão acabadinho de sair da frigideira.
E as dores que eu tenho no peito dos pés... Minha nossa! Os atilhos das sandálias fazem questão de me lembrar que algo de muito quente se passa nesta minha zona do corpo. Ontem ocorreu-me que se lançasse sobre eles um ovo ( como no célebre filme "ases pelos ares") talvez estrelasse sem dificuldade. Não o fiz. Resta-me alguma sanidade mental.
Aproveitei esta semana de feriados, pontes e de folga para a crise para tentar ganhar forças. Forças que não tenho. Ando cansada. Fisica e intelectualmente. Decidi que não havia de gastar dias de férias este ano, para que pudesse aproveitar ao máximo a vinda do meu sobrinho lá para Setembro ou Agosto ( eis a questão!). Não é todos os anos que se espera ansiosamente por ser tia, se bem que no meu caso já lá vão dois anos de ansiedade e... saudade. Agrada-me pensar que depois hei-de fazer férias no Inverno com o meu J. Até lá trabalha-se que nem uma moura para não chegar a lado algum.
Tenho pensado tanto no quanto me sinto feliz a nível pessoal (do profissional é melhor nem falar) que até ando com medo de levar um safanão da vida... Será que é desta que me vão deixar sorrir?
Ps: Os meus pés até estão inchados.... Só me apetece chorar!
Então e esta? Está a fazer uma trovoada terrível! Oh S. Pedro andas mesmo desorientado, ou é impressão minha?! Vê lá se poupas nos pingos de chuva que a malta anda farta deste tempo que ninguém entende.
Verão=Sol=Calor Ok???????
Beijoooooooooooooos
Olá a todos!
Ontem foi dia de ecografia. Já lá vão 26 semanas de gravidez da minha mana, o Afonso está óptimo, mexe-se bastante e tem 800 gramas! Tenho tanta vontade de conhecer este pequenote que custa segurar esta ansiedade toda no peito. Ser tia é dose...
Na Associação Artémis - Associação de apoio a mães e familiares que perderam um filho durante a gravidez - da qual faço parte com muito orgulho, há nesta altura muitas mamãs que, tal como a minha mana, perderam os seus filhotes e que estão novamente grávidas. E nem imaginam o quanto me sinto feliz por isso! Como diz uma amiga: "parecem pipocas!" A estes bebés chamamos bebés Artémis! Estes pequenos seres repletos de vida são fruto da esperança colhida no seio desta associação e vão vir ao mundo como símbolos de coragem e determinação das suas mamãs e familiares.
Estas Mulheres com "M" grande simbolizam a esperança que se vive e gera nesta associação maravilhosa, da qual me orgulho em fazer parte.
Volto a informar-vos, se conhecerem alguma mamã que necessite da nossa ajuda, não hesitem em dar-lhe os seguintes contactos:
Associação Projecto Artémis
Obrigada!!!!
Beijinhos
Ps: Joaninha obrigada por me teres feito sentir que este trabalho vale a pena. Conto contigo... Obrigada.
Olá,
Lembram-se de vos ter falado de uma velhinha espanhola que tinha 95 anos e escrevia num blog? Esta semana, enquanto fazia a "ronda" pelos meus cantinhos de leitura, faço o click em http://amis95.blogspot.com e deparei-me com o temido post. A "tecno-avó", como muitos lhe chamavam, tinha falecido. Fiquei triste...
Acompanhei os seus testemunhos e a maravilhosa forma como esta senhora descrevia as aventuras de uma vida. E vida foi o que lhe deu este seu blog, uma generosa "oferta" do neto no aniversário dos 95 anos da sua querida avó.
Vale a pena pensar em casos como o da nossa querida Maria Amélia, que nos ensinou uma verdadeira lição. Nunca é tarde para nada na nossa vida. Nunca!
Eu deixei uma mensagem de condolências no blog e, eis que esta manhã, vejo que tenho uma mensagem - no post onde escrevo uma carta para a minha avó - de alguém que agradece as minhas palavras. Eu é que agradeço por ter "conhecido" esta maravilhosa demonstração de vida!
Decidiram homenagear esta grande Mulher e vão lançar um prémio em seu nome. Vão lá espreitar: http://premiomariaamelialopez.blogspot.com/
Um beijinho muito grande
Apetecia-me mudar o "ar" do blogue mas essa tarefa anda a tirar-me do sério e a consumir-me o tempo que não tenho.
Templates, códigos, XML, tentativas, mais tentativas e nada!
Num outro blogue que tenho (privadíssimo) consigo mudar. Neste não! Será que é por este ser mais antigo? Feitas as contas, este Lusco Fusco já tem 3 aninhos....
Bem, quando conseguir a ajuda e a disposição do técnico lá de casa, logo venho aqui mudar os ares à coisa. E vocês rapaziada/mulherada dos blogues, não querem ajudar-me?!
Bem, mudando de assunto, hoje apetece-me contar-vos algumas coisas a meu respeito. Dei por mim a pensar no que me irrita verdadeiramente e... Txa nannnnn! Eis que me saiu esta bela lista que vou partilhar com vocês.
IRRITA(M)-ME:
-que comam de boca aberta (sem comentários possíveis)
- que assobiem quando estou a tentar concentrar-me
- esperar (esta irrita-me MESMO à séria)
- unhas dos pés grandes
- migalhas em cima da mesa
- nódoas numa blusa branca (é ver-me a subir paredes)
- ver água suja num balde com esfregona
- que falem alto (principalmente quando estão à minha frente e eu até ouço bem!!!!)
- encontrar alguém na rua com o auricular no ouvido a fazer figura de anormal
- que me peçam o finalzinho de um gelado (se for Cornetto então... NÃO DOU!)
- ir à Caixa Geral de Depósitos no início do mês
- que os bancos não estejam abertos ao sábado de manhã (dava um jeitão)
- ir ao Multibanco e ter de levantar 20 euros porque não existem notas de 10
- estar a ouvir rádio com interferências
- que falem comigo quando estou a tentar ouvir as notícias!
- os chicos-espertos do trânsito que não respeitam a fila e tentam pôr-se à minha frente ( todos os dias numa estrada perto de si)
- o cheiro a suor
- desodorizantes de spray
- ficar sem bateria no telemóvel
- despertadores
- chuva miudinha
- meias estações (odeio a primavera e o Outono pois nunca sei o que vestir)
- moscas, mosquitos e melgas
- ter de fazer planos (sai sempre tudo furado)
Uffffa.... que isto já vai grandote. Certamente vou lembrar-me demais irrritações mas fica para outro post.
Ahhhhhh! Já me esquecia... E olhem que esta é mesmo importantíssima!
- IRRITA-ME IR À CASA DE BANHO E REPARAR QUE NÃO HÁ PAPEL SÓ DEPOIS DO "SERVIÇO" FEITO, PORQUE A PESSOA QUE LÁ FOI ANTES RESOLVEU ESQUECER-SE QUE HÁ MAIS PESSOAS QUE PRECISAM DE LIMPAR O RABO!
Beijinhos
Subscrever:
Mensagens (Atom)
(c) Hora do Lusco Fusco
WP theme by | Courtesy of Piercing, Converted to BLOGGER by BloggerThemes.Net